segunda-feira, 30 de junho de 2008

Entrevistas realizadas com Professores sobre o uso de Tecnologias na Educação

ENTREVISTAS REALIZADAS COM PROFESSORES
UNIVERSITÁRIOS SOBRE O USO DE TECNOLOGIAS NA
EDUCAÇÃO


Entrevista apresentada à Msc. Elisa Netto Zanette professora da Pós graduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, para a conclusão da disciplina de Tecnologia Educacional no Ensino Superior.

INTRODUÇÃO
Com base nas discussões em sala de aula sobre os benefícios atuais na
educação com o uso de tecnologias, foi elaborado um roteiro de perguntas
relacionadas ao assunto e realizada 5 (cinco) entrevistas com professores
universitários para saber como estes educadores estão fazendo o uso das
tecnologias em suas aulas e medir as dificuldades que os mesmo encontrar nesta
nova realidade educacional proporcionada pelas inovações tecnológicas.
A seguir serão listadas as entrevistas que foram realizadas na integra e
ao final será feita a interpretação, análise e tabulação das respostas obtidas na
entrevista.
1 - Você utiliza algum tipo de tecnologia em sua aula?
2 - Até que ponto você acha que o uso das tecnologias contribui para o aprendizado em sala de aula?
3 - Você domina as tecnologias que utiliza em sala de aula?
4 - Como você se atualiza em relação às tecnologias?
5 - A instituição em que você trabalha dá suporte (técnico equipamento, cursos,espaço físico, laboratórios) para uso das tecnologias?
CONCLUSÃO

Esta análise feita na entrevista nos mostra com clareza como a sociedade
atual se tornou dependente e faz o uso das inúmeras tecnologias existentes e que
estão em constante inovação.
Educadores estão provocando cada vez mais discussões sobre até que
ponto o ensino deve se apropriar do uso de tecnologias ou não. A Educação a
Distância tornou-se uma realidade comum devido o surgimento destas inovações.
Pesquisas mostram que a Educação a Distância pode proporcionar uma qualidade
igual ou até superior a aulas presenciais, mas depende da estruturação e do
comprometimento da instituição que está conduzindo este método de ensino.
Portanto, nós como futuros educadores devemos estar atualizados e
discutir com bastante intensidade esta idéia para não cometermos o erro de
defender algo que não seja o mais apropriado.

REFERÊNCIAS:

à ROCHA, Cristina T. da Costa. Aspectos da Sociedade em Rede na Era da Informação. Net, Rio de Janeiro, 2003. Disponível em: <
http://www.ppgte.cefetpr.br/revista/vol6/artigos/art04vol06.pdf> Acesso em: 08 jun. 2008.

à Tauile, José Ricardo. Para (re) reconstruir o Brasil contemporâneo. Editora Vozes, São Paulo, 2001.

àCASTELLS, Manuel. A Galáxia Internet. Reflexões sobre Internet, Negócios e Sociedade; Capítulo 2,A cultura internet .Edição da Fundação Calouste Gulbenkian/Lisboa.2004;

à NETO, João Augusto Matar, Metodologia Cientifica na era da informática. 2 ed. São Paulo: Saraiva 2005. P. 113 a 143;

sábado, 14 de junho de 2008

Cultura Internet

RESUMO: CAPÍTULO 2
LIVRO: A GALÁXIA INTERNET
REFLEXÕES SOBRE INTERNET, NEGÓCIOS E SOCIEDADE.


A CULTURA INTERNET

Os sistemas tecnológicos produzem-se socialmente e a produção social é determinada pela cultura.
A cultura da internet é a cultura dos criadores. Por cultura entendo um conjunto de crenças e valores que formam o comportamento.
A cultura diferencia-se da ideologia, bem como da psicologia ou das representações individuais. Apesar de se manifestar de forma explícita, a cultura é uma construção coletiva que transcende as preferências individuais e influência as atividades das pessoas que pertencem a essa cultura, neste caso, os utilizadores/produtores da internet.
A cultura da internet caracteriza-se por uma estrutura em quatro estratos sobrepostos: a cultura, tecnomeritocrática, a cultura hacker, a cultura comunitária virtual e a cultura empreendedora.
A cultura hacker deu um caráter especifico a meritocracia através do fortalecimento das fronteiras internas da comunidade dos tecnologicamente iniciados, tornando-a independente dos poderes de fato. Apenas os hackers podem julgar os hackers, a liberdade é um valor fundamental, especialmente a liberdade de acender à sua tecnologia e utiliza-la como lhes aprouver.
Os empreendedores da internet descobriram um novo planeta, povoado por grandes inovações tecnológicas, novas formas de vida social e indivíduos autodeterminados, dotados por sua habilidade tecnológica, de um poder de negociação considerável relativamente ás regras sociais instituições dominantes.
A cultura empreendedora orientada para o dinheiro, acabou por impor-se no mundo, e durante esse processo, converteu a internet no eixo de comunicação nas nossas vidas.
A cultura da internet é uma cultura construída sobre a crença tecnocrática no progresso humano através da tecnologia, praticada por comunidades de hackers que prosperam num ambiente de criatividade tecnológica livre e aberta, assente em redes virtuais, dedicadas a reinventar a sociedade, e materializada por empreendedores capitalistas na maneira como a nova economia opera.


Bibliografia:
CASTELLS, Manuel. A Galáxia Internet. Reflexões sobre Internet, Negócios e Sociedade; Capítulo 2, A cultura internet.Edição da Fundação Calouste Gulbenkian/Lisboa.2004.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Comunicação e Internet

Na Internet, encontramos vários tipos de aplicações educacionais: de divulgação, de pesquisa, de apoio ao ensino e de comunicação. A divulgação pode ser institucional - a escola mostra o que faz - ou particular - grupos, professores ou alunos criam suas home pages pessoais, com o que produzem de mais significativo. A pesquisa pode ser feita individualmente ou em grupo, ao vivo - durante a aula - ou fora da aula, pode ser uma atividade obrigatória ou livre. Nas atividades de apoio ao ensino, podemos conseguir textos, imagens, sons do tema específico do programa, utilizando-os como um elemento a mais, junto com livros, revistas e vídeos. A comunicação ocorre entre professores e alunos, entre professores e professores, entre alunos e outros colegas da mesma ou de outras cidades e países. A comunicação se dá com pessoas conhecidas e desconhecidas, próximas e distantes, interagindo esporádica ou sistematicamente.
As redes atraem os estudantes. Eles gostam de navegar, de descobrir endereços novos, de divulgar suas descobertas, de comunicar-se com outros colegas. Mas também podem perder-se entre tantas conexões possíveis, tendo dificuldade em escolher o que é significativo, em fazer relações, em questionar afirmações problemáticas. Porém acredito que esse "novo" instrumento de comunicação ainda seja uma espécie de meio “híbrido“: embora criado como meio de comunicação interpessoal, tem características de meio de comunicação de massa. No entanto, também pode negar essas mesmas características. Na realidade, tudo depende do uso que estará sendo feito da Rede. É justamente esse aspecto “híbrido” que nos permite caracterizar a internet como uma tecnologia revolucionária, que trará aspectos nunca antes previstos ao cenário da comunicação.
Não podemos deslumbrar-nos com a pesquisa na Internet e deixar de lado outras tecnologias. A chave do sucesso está em integrar a Internet com as outras tecnologias - vídeo, televisão, jornal, computador. Integrar o mais avançado com as técnicas já conhecidas, dentro de uma visão pedagógica nova, criativa, aberta.
A comunicação torna-se mais e mais sensorial, mais e mais multidimensional, mais e mais não-linear. As técnicas de apresentação são mais fáceis hoje e mais atraentes do que anos atrás, o que aumentará o padrão de exigência para mostrar qualquer trabalho pelos sistemas multimídia. O som não será um acessório, mas uma parte integral da narrativa. O texto na tela aumentará de importância, pela sua maleabilidade, facilidade de correção, de cópia, de deslocamento e de transmissão.
Afinal, os meios de comunicação não são a “peça-chave” para ter sucesso ou fracasso no processo, e sim da maneira como serão utilizados.
att,
Bruna Milioli